sexta-feira, 27 de março de 2009

Domingo com Ricardo e Rodolfo.


Um domingo desses...Viver em uma cidade desconhecida tem lá as suas vantagens।Principalmente quando se encontra pessoas de paz e de uma alma incrívelmente pura.O sentimento duro e infeliz se afasta vendo a necessidade de ajudar ao amigo, que se sente assim ou pior.A dor se vai e a vontade de descobrir o que acontecerá no dia é maravilhosa, alegrando a alma e dando luz ao dia.Começamos pelo ônibus, aonde um brilho de criança nos cerca e nos deixa feliz em saber que ainda existem crianças purase que podem brincar e sair com a familia aos domingos. A menina se sentou no meu colo, claro que eu quem ofereci as minhas cochas como banco. Seus irmãos, uma menina de uns 5 anos e o mais velho com 10, me olharam com alegria e envergonhados.Mas, logo eu comecei a tagalerar e eles ficaram mais calmos. A menina desceu no final da Avenida Vital Brasil, dando umsorriso de obrigado e olhando para os meus olhos e para os do Ricardo,ele estava em pé a minha frente conversando conosco enquanto chegavámos na praça da República. Quando estávamos na rua da consolação o Ricardo ficou ansioso sem saber qual o ponto certo,ele me disse que era atrás da praça Rosveld que estava tendo a feira, que era aonde o Rodolfo estava a nos esperar.Eu teimeie descemos mais a frente, mas ainda assim era o caminho certo. Descemos e logo de cara eu vi dois moradores de rua dialogandona calçada enquanto esperavam algo ou alguém, ou apenas as horas passarem. Eles estavam com um cachorro, que por sinal eu tiveque me desviar, não por medo. Mas, por cuidado.Subimos a rua dos atores, que por sinal é a minha favorita, lá há vários teatros e barzinhos. Se for a São Paulo, não se esqueça de conhecer esse local, pois mágica acontece lá.Chegamos a feira e eu reparei que o Ricardo estava mais angustiado e com muita vontade de voltar para casa, mas eu fui persistente e pedi para que ele ficasse, ele retrucou e eu entendi, mas disse que ficar em casa só pioraria e que era melhor ele estaracompanhado de seus amigos ao invés de estar rodeado de parede branca, angustiante.O Rodolfo estava comendo pastel quando o avistamos. Eu fiquei surpresa com ele, nunca haviamos nos visto antes, apenas trocamosdialogos pelo orkut e uma vez através do telefone. Eu senti como se o conhecia a muito tempo, e não tive vergonha de conversarmuito e ser eu mesma. O Ricardo estava tendo crises, mas nós dois nos unimos e ele ficou. Compramos pastel,que por sinal estavamuito bom. Eles comeram de Palmito e eu de Camarão com catupiry.Andamos um pouco pela feira e o Rodolfo estava me contando de suas férias no interior de São Paulo, se não me engano ele ia sempreem Paulo de Faria, aonde sua avó morava. Ele me disse que fazia tempos que não ia, pois a sua avó havia mudado. Mas que ele sentia falta de ir para lá. Eu só conseguia ouvir e ficar encantada com o meu mais novo amigo, que por sinal estava com um lindo violãonas costas, violão esse que nos proporcionou um momento incrivel e único.Estavamos indo em direção a sua da mágica, quando um homem me olhou nos olhos e com uma flor esticada juntamente a sua mão vinha parao meu lado, olhei-o com um pensamento estranho " O que ele quer?" e fiz uma careta para entender, mas derrepente fui surpriendida coma atitude dele, me deu a flor e disse " As flores de plástico não morrem" todos nós olhamos com um olhar puro para ele e todavez que ele, o Marcelo, abria a sua boca, só coisas puras e lindas saiam. Ele gentilmente nos perguntou sobre o violão e o Rodolfo nãochegou a pensar e já foi logo emprestando o violão para que ele pudesse tocar. Um clima caiu sobre nós nesse momento, ele tocou músicasmaravilhosas e nos emocionou profundamente, nos contou sobre sua vida acompanhado agora pelo Jacó, que tambem estava na rua.Ele nos disselogo depois de ter colocado a sua maconha no chão, que ele trocava a ervinha pela música e pelo bem, não foi exatamente isso que ele dissemas no momento eu estava emocionada e as palavras estavam ficando mais na minha cabeça. Ele nos disse o seguinte " O homem nao tem passado, presente e nem futuro sem a sua familia. Meu irmão me disse assim" Olha Marcelo, assim que os velhos morrerem nós ficaremos com tudo, tudo"Mas eu olhei para ele e pedi para que ele enfiasse tudo no caralho, pois o que ele queria era a familia vida" As palavras dele me fizeram refletir sobre a vida e me emocionei mais ainda, assim como os meus amigos. Continuamos cantando e foi tocante poder cantar e ele estar assim como um artista se comunicando com o público que passava pela rua, muitos olhavam sorriam, mas não paravam, não sei porque, mas eu pararia se estivessepassando por lá, faria tudo para parar para ouvir as maravilhas de um homem que mesmo com as dificuldades da rua, conseguia ter poesia na alma e transmitila a outros. Um morador de rua passou com bebida e ele pediu um pouco de pinga, mas o homem recusou, e o nosso Músico disse não estar nem ai, pois eletinha a música nos lábios. Eu olhava para o Ricardo e Rodolfo e cantava com eles as músicas preferidas.Foi uma experiencia única, e linda. O Rodolfo com uma frase me mostrou que ele era mais especial do que eu imaginava. Perguntou ao Marcelo se ele queria o violãoe os olhos do rapaz assim como o de todos ficaram mais carregados de lágrima. Ele disse " Um violão para o verdadeiro músico" . Nã houve jeito de não abraçá-los, foi incrivel e eu sabia que aquele dia era o dia das mudanças. O rapaz de uns 30 anos, ciêntista social que queria ir para a Venezuela, eu sei disso, pois era o que elemais repetia com o brilho nos olhos e a alma no sorriso puro, nos contou que o seu violão havia sido levado pela policia a algum tempo e que ele já havia pedido ao Serraque o devolvesse" Eu só queria o meu violão de volta" , mas nada aconteceu, além da dor de não ter voz nesse país.Jacó, gordinho e sorridente perguntou ao Rodolfo sobre umas pinturas que o irmão dele havia feito, e ele disse para que ele mandasse oi e que o caracterizasse de " O gordinhoque ficou vendo ele desenhar". Todos ficamos espantados dele saber que o moço das pinturas era irmão do Rodolfo, mas eu tinha uma tese, talvez eles fossem parecidos na bondade.Nos despedimos deles com um abraço envolvido de choro, e seguimos para o banco, aonde eu precisava retirar dinheiro. Eu havia visto um NOSSA CAIXA na Av consolação e resolvemos ir,fomos pela rua de baixo da que estávamos, eu me perdi com os prédios, o centro é um verdadeiro labirinto, mas eles me guiaram. Chegamos ao banco e o meu cartão não estava passando,até que um rapaz que estava entrando no banco nos ajudou, esfregou no jeans, simples? Não, nós 3 não estavamos de jeans.Esse rapaz nos ajudou e eu o agradeço por sua prestação.Assim que saimos do banco ainda estavamos perdidos, sem saber aonde ir. Mas logo resolvemos que o melhor lugar era a Soroko Vegan, Uma ótima sorveteria. Tomamos sorvetes bons e saudáveis.Experimentei o de rosa, mas logo deixei para o Rodolfo, acho que o meu organismo não está acostumado com rosa. Experimentei de jaca também, e até que gostei. Mas eu prefiro sem dúvida umbom sorvete vegam de creme, Hum... maravilhoso!A Sorveteria estava cheia, pois era domingo e o senhor do caixa super atencioso nos atendeu como se não estivessemos em uma fila, foi super simpático e sorriu para nós.Eu fiz uma flor de papel e de canudinho, a flor ficou legal depois de algumas tentativas, eu a dei com muito orgulho ao Rodolfo. E ele guardou...Assim que terminamos, nos sentamos em frente a um prédinho, aliás, o Ricardo sentou-se e foi repreendido pelo porteiro. Rimos e mesmo assim sentamos agora todos, na calçada do mesmo.Acho que estavamos precisando de adrenalina, não que tenha muito nisso, mas foi interessante descontrariar o senhor que trabalhava no domingo, assim como a maioria dos Paulistanos.Nós resolvemos ir ao cinema, mas eu não estava com muita vontade, acho que o Cinusp estava me desencorajando de pagar tão caro para ver filmes, que nem sempre eu gosto.Andamos em sentido ao cinema, mas resolvemos voltar, quando percebemos que estavamos na república e o filme acabaria tarde. E como todos nós sabemos o Centro não é tão aconselhável depois das 18:00.Eu dei a idéia de irmos todos para a casa do Ricardo. E todos gostaram, é claro que o Ricardo não quis forçar o Rodolfo a ir, com medo de chatea-lo. Mas eu senti que ele estava querendo ir, e então pegamos o Ônibus na hora certa. Descemos na Padaria da Corifeu de Azevedo Marques e compramos pipóca, logo depois fomos andando descalços pela calçada. É claro que eu dei a idéia a eles, a idéia de liberdade.O Ricardo não pode participar, pois ainda estava com as marcas de Belem do pará, as lindas formigas gostaram e muito do pé fresquinho dele.Eu e o Rodolfo nos deliciamos andando pela chuva e todos os 3 pareciamos crianças na minha cabeça.Crianças sabendo como é viver em liberdade. Eu sorri quando vi a chuva caindo, ja´tinha imaginado que alguma coisa iria acontecer.E aconteceu, a chuva fraquinha nos banhou de paz e amor.Chegamos ao prédinho, aonde eu morei por 2 meses e fomos para a casa do Ricardo, passando pelo apartamento do Ricardo "grande" e conversando com a sua linda mãe que estava fazendo companhia ao mais novo mestre de educação fisica e futuro estudante de medicina. Dialogamos um pouco e nos locomovemos para o local de destino. Eu dei a idéia a eles de fazermos um cartaz com tudo o que vivemos naquele dia. O Cartaz surgiu e fluiu muito bem, foi mágico e todos participaram criando um ciclo de paz e criatividade.O Cartaz estava pronto e eu fui cozinhar, sim, cozinhar. Eu fiz lentilha, pois o Rodolfo estava com vontade. Tambem teve alface, mas quem lavou ela foi o Rodolgo, A quantidade de arroz teve que ser almentada,pois a Nataly e a Fatima estavam sem gás e foram jantar conosco.Continuei a cozinhar e a descutir sobre o creme de milho, o Ricardo queria que colocassemos o seu leite de soja, mas ele realmente não estava comuma cara agradavel, até experimentamos, mas só para não chatea-lo. Ricardo, eu devo confessar, o seu leite de soja em pó é muito ruim, desculpa. Não ressisti.Voltando a discução resolvemos que deveriamos fazer com leite de vaca mesmo, e então os jovens únicos homens daquele local foram a mesma padaria, aonde compramos a pipoca. Assim que eles chegaram estava quase tudo pronto. Terminei o jantar e como uma anfitriã eu disse" Tudo pronto, podem se servir". Me senti o Paulo, que é o meu amigo do 7, ele sempre faz comida para nós, e isso medeixa mais gorda.Depois que todos comeram, eu lavei a louça enquanto o Rodolfo enxugava. Conversamos um pouco e logo mais as meninas foram para o apartamento 8, apartamento aonde eu morava anteriormente.Espera, espera... um erro, ops. Acho que fizemos o cartaz depois de nos alimentarmos,não foi meninos?! É foi mesmo. Não preciso arrumar, né?! O dia foi grande.Depois do cartaz assistimos a 2 filmes, na verdade não assistimos, pois o Ricardo dormiu, como ele sempre faz quando assistimos filme, até hoje não assistimos ao final de Benjamin. (Ri)Ricardo dormindo eu e o Rodolfo conversando e a Tv lá, ligada. Eu e o Japones simpatissimo ficamos filosofando a noite toda, dormimos apenas ás 3 da manhã. No Outro dia acordamos mais tarde do que imaginavamose o Rodolfo foi-se e eu fui andar com o Ricardo pela USP, pois estava tendo TROTE!



quinta-feira, 26 de março de 2009

Um domingo desses...

Viver em uma cidade desconhecida tem lá as suas वन्तागेंस, Principalmente quando se encontra pessoas de paz e de uma alma incrívelmente pura।O sentimento duro e infeliz se afasta vendo a necessidade de ajudar ao amigo, que se sente assim ou pior.A dor se vai embora e a vontade de descobrir o que acontecerá no dia é maravilhosa, alegrando a alma e dando luz ao dia.Começamos pelo ônibus, aonde um brilho de criança nos cerca, e nos deixa feliz em saber que ainda existem crianças purase que podem brincar e sair com a familia aos domingos. A menina se sentou no meu colo, claro que eu quem ofereci as minhascochas como banco. Seus irmãos, uma menina de uns 5 anos e o mais velho com 10, me olharam com alegria e envergonhados.Mas, logo eu comecei a tagalerar e eles ficaram mais calmos. A menina desceu no final da Avenida Vital Brasil, dando umsorriso de obrigado e olhando para os meus olhos e os do Ricardo, que estava em pé a minha frente conversando conosco enquan-to chegavamos na praça da República. Quando estávamos na rua consolação o Ricardo ficou ansioso sem saber qual o ponto certo,ele me disse que era atrás da praça Rosveld que estava tendo a feira, que era aonde o Rodolfo estava a nos esperar.Eu teimeie descemos mais a frente, mas ainda assim era o caminho certo. Descemos e logo de cara eu vi dois moradores de rua dialogandona calçada enquanto esperavam algo ou alguém, ou apenas as horas passarem. Eles estavam com um cachorro, que por sinal eu tiveque me desviar, não por medo. Mas, por cuidado.Subimos a rua dos atores, que por sinal é a minha favorita, lá há vários teatros e barzinhos. Se for a São Paulo, não se esque-ça de conhecer esse local, pois mágica acontece lá.Chegamos a feira e eu reparei que o Ricardo estava mais angustiado e com muita vontade de voltar para casa, mas eu fui persis-tente e pedi para que ele ficasse, ele retrucou e eu entendi, mas disse que ficar em casa só pioraria e que era melhor ele estaracompanhado de seus amigos ao invés de estar rodeado de parede branca, angustiante.O Rodolfo estava comendo pastel quando o avistamos. Eu fiquei surpresa com ele, nunca haviamos nos visto antes, apenas trocamosdialogos pelo orkut e uma vez através do telefone. Eu senti como se o conhecia a muito tempo, e não tive vergonha de conversarmuito e ser eu mesma. O Ricardo estava tendo crises, mas nós dois nos unimos e ele ficou. Compramos pastel,que por sinal estavamuito bom. Eles comeram de Palmito e eu de Camarão com catupiry.Andamos um pouco pela feira e o Rodolfo estava me contando de suas férias no interior de São Paulo, se não me engano ele ia sempreem Paulo de Faria, aonde sua avó morava. Ele me disse que fazia tempos que não ia, pois a sua avó havia mudado. Mas que ele sen-tia falta de ir para lá. Eu só conseguia ouvir e ficar encantada com o meu mais novo amigo, que por sinal estava com um lindo violãonas costas, violão esse que nos proporcionou um momento incrivel e único.Estavamos indo em direção a sua da mágica, quando um homem me olhou nos olhos e com uma flor esticada juntamente a sua mão vinha parao meu lado, olhei-o com um pensamento estranho " O que ele quer?" e fiz uma careta para entender, mas derrepente fui surpriendida coma atitude dele, me deu a flor e disse " As flores de plástico não morrem" todos nós olhamos com um olhar puro para ele e todavez que ele, o Marcelo, abria a sua boca, só coisas puras e lindas saiam. Ele gentilmente nos perguntou sobre o violão e o Rodolfo nãochegou a pensar e já foi logo emprestando o violão para que ele pudesse tocar. Um clima caiu sobre nós nesse momento, ele tocou músicasmaravilhosas e nos emocionou profundamente, nos contou sobre sua vida acompanhado agora pelo Jacó, que tambem estava na rua.Ele nos disselogo depois de ter colocado a sua maconha no chão, que ele trocava a ervinha pela música e pelo bem, não foi exatamente isso que ele dissemas no momento eu estava emocionada e as palavras estavam ficando mais na minha cabeça. Ele nos disse o seguinte " O homem nao tem passado, presente e nem futuro sem a sua familia. Meu irmão me disse assim" Olha Marcelo, assim que os velhos morrerem nós ficaremos com tudo, tudo"Mas eu olhei para ele e pedi para que ele enfiasse tudo no caralho, pois o que ele queria era a familia vida" As palavras dele me fizeram refle-tir sobre a vida e me emocionei mais ainda, assim como os meus amigos. Continuamos cantando e foi tocante poder cantar e ele estar assim como um artista se comunicando com o público que passava pela rua, muitos olhavam sorriam, mas não paravam, não sei porque, mas eu pararia se estivessepassando por lá, faria tudo para parar para ouvir as maravilhas de um homem que mesmo com as dificuldades da rua, conseguia ter poesia na alma e transmitila a outros. Um morador de rua passou com bebida e ele pediu um pouco de pinga, mas o homem recusou, e o nosso Músico disse não estar nem ai, pois eletinha a música nos lábios. Eu olhava para o Ricardo e Rodolfo e cantava com eles as músicas preferidas.Foi uma experiencia única, e linda. O Rodolfo com uma frase me mostrou que ele era mais especial do que eu imaginava. Perguntou ao Marcelo se ele queria o violãoe os olhos do rapaz assim como o de todos ficaram mais carregados de lágrima. Ele disse " Um violão para o verdadeiro músico" . Nã houve jeito de não abraça-los, foi incrivel e eu sabia que aquele dia era o dia das mudanças. O rapaz de uns 30 anos, ciêntista social que queria ir para a Venezuela, eu sei disso, pois era o que elemais repetia com o brilho nos olhos e a alma no sorriso puro, nos contou que o seu violão havia sido levado pela policia a algum tempo e que ele já havia pedido ao Serraque o devolvesse" Eu só queria o meu violão de volta" , mas nada aconteceu, além da dor de não ter voz nesse país.Jacó, gordinho e sorridente perguntou ao Rodolfo sobre umas pinturas que o irmão dele havia feito, e ele disse para que ele mandasse oi e que o caracterizasse de " O gordinhoque ficou vendo ele desenhar". Todos ficamos espantados dele saber que o moço das pinturas era irmão do Rodolfo, mas eu tinha uma tese, talvez eles fossem parecidos na bondade.Nos despedimos deles com um abraço envolvido de choro, e seguimos para o banco, aonde eu precisava retirar dinheiro. Eu havia visto um NOSSA CAIXA na Av consolação e resolvemos ir,fomos pela rua de baixo da que estávamos, eu me perdi com os prédios, o centro é um verdadeiro labirinto, mas eles me guiaram. Chegamos ao banco e o meu cartão não estava passando,até que um rapaz que estava entrando no banco nos ajudou, esfregou no jeans, simples? Não, nós 3 não estavamos de jeans.Esse rapaz nos ajudou e eu o agradeço por sua prestação.Assim que saimos do banco ainda estavamos perdidos, sem saber aonde ir. Mas logo resolvemos que o melhor lugar era a Soroko Vegan, Uma ótima sorveteria. Tomamos sorvetes bons e saudáveis.Experimentei o de rosa, mas logo deixei para o Rodolfo, acho que o meu organismo não está acostumado com rosa. Experimentei de jaca também, e até que gostei. Mas eu prefiro sem dúvida umbom sorvete vegam de creme, Hum... maravilhoso!A Sorveteria estava cheia, pois era domingo e o senhor do caixa super atencioso nos atendeu como se não estivessemos em uma fila, foi super simpático e sorriu para nós.Eu fiz uma flor de papel e de canudinho, a flor ficou legal depois de algumas tentativas, eu a dei com muito orgulho ao Rodolfo. E ele guardou...Assim que terminamos, nos sentamos em frente a um prédinho, aliás, o Ricardo sentou-se e foi repreendido pelo porteiro. Rimos e mesmo assim sentamos agora todos, na calçada do mesmo.Acho que estavamos precisando de adrenalina, não que tenha muito nisso, mas foi interessante descontrariar o senhor que trabalhava no domingo, assim como a maioria dos Paulistanos.Nós resolvemos ir ao cinema, mas eu não estava com muita vontade, acho que o Cinusp estava me desencorajando de pagar tão caro para ver filmes, que nem sempre eu gosto.Andamos em sentido ao cinema, mas resolvemos voltar, quando percebemos que estavamos na república e o filme acabaria tarde. E como todos nós sabemos o Centro não é tão aconselhável depois das 18:00.Eu dei a idéia de irmos todos para a casa do Ricardo. E todos gostaram, é claro que o Ricardo não quis forçar o Rodolfo a ir, com medo de chatea-lo. Mas eu senti que ele estava querendo ir, e então pegamos o Ônibus na hora certa. Descemos na Padaria da Corifeu de Azevedo Marques e compramos pipóca, logo depois fomos andando descalços pela calçada. É claro que eu dei a idéia a eles, a idéia de liberdade.O Ricardo não pode participar, pois ainda estava com as marcas de Belem do pará, as lindas formigas gostaram e muito do pé fresquinho dele.Eu e o Rodolfo nos deliciamos andando pela chuva e todos os 3 pareciamos crianças na minha cabeça.Crianças sabendo como é viver em liberdade. Eu sorri quando vi a chuva caindo, ja´tinha imaginado que alguma coisa iria acontecer.E aconteceu, a chuva fraquinha nos banhou de paz e amor.Chegamos ao prédinho, aonde eu morei por 2 meses e fomos para a casa do Ricardo, passando pelo apartamento do Ricardo "grande" e conversando com a sua linda mãe que estava fazendo companhia ao mais novo mestre de educação fisica e futuro estudante de medicina. Dialogamos um pouco e nos locomovemos para o local de destino. Eu dei a idéia a eles de fazermos um cartaz com tudo o que vivemos naquele dia. O Cartaz surgiu e fluiu muito bem, foi mágico e todos participaram criando um ciclo de paz e criatividade.O Cartaz estava pronto e eu fui cozinhar, sim, cozinhar. Eu fiz lentilha, pois o Rodolfo estava com vontade. Tambem teve alface, mas quem lavou ela foi o Rodolgo, A quantidade de arroz teve que ser almentada,pois a Nataly e a Fatima estavam sem gás e foram jantar conosco.Continuei a cozinhar e a descutir sobre o creme de milho, o Ricardo queria que colocassemos o seu leite de soja, mas ele realmente não estava comuma cara agradavel, até experimentamos, mas só para não chatea-lo. Ricardo, eu devo confessar, o seu leite de soja em pó é muito ruim, desculpa. Não ressisti.Voltando a discução resolvemos que deveriamos fazer com leite de vaca mesmo, e então os jovens únicos homens daquele local foram a mesma padaria, aonde compramos a pipoca. Assim que eles chegaram estava quase tudo pronto. Terminei o jantar e como uma anfitriã eu disse" Tudo pronto, podem se servir". Me senti o Paulo, que é o meu amigo do 7, ele sempre faz comida para nós, e isso medeixa mais gorda.Depois que todos comeram, eu lavei a louça enquanto o Rodolfo enxugava. Conversamos um pouco e logo mais as meninas foram para o apartamento 8, apartamento aonde eu morava anteriormente.Espera, espera... um erro, ops. Acho que fizemos o cartaz depois de nos alimentarmos,não foi meninos?! É foi mesmo. Não preciso arrumar, né?! O dia foi grande.Depois do cartaz assistimos a 2 filmes, na verdade não assistimos, pois o Ricardo dormiu, como ele sempre faz quando assistimos filme, até hoje não assistimos ao final de Benjamin. (Ri)Ricardo dormindo eu e o Rodolfo conversando e a Tv lá, ligada. Eu e o Japones simpatissimo ficamos filosofando a noite toda, dormimos apenas ás 3 da manhã. No Outro dia acordamos mais tarde do que imaginavamose o Rodolfo foi-se e eu fui andar com o Ricardo pela USP, pois estava tendo TROTE!