sábado, 24 de abril de 2010




O cine Pe começa amanhã: Irei, mas em poucos dias. Me falta verba.

Ô VIDA de adolescente dura. (ri, sorri)

^^

http://www.cine-pe.com.br/

sábado, 17 de abril de 2010

Misturando...


CINEMA BRASILEIRO I

Professor: Paulo Cunha

4 ª aula

Observações: Toda sexta-feira há grupo de estudos sobre o cinema de Pernambuco.
Esses acontecem de 15 em 15 dias e são divididos em três seqüências:
1. Palestra
2. Entrevista
3. Filme e discussão


WWW.wordpress.cinepernambuco.com.br

Próximos encontros:

• 23/04/2010
Entrevista com Hilton Lacerda, roteirista Pernambucano.
• 14/05/2010
Filme


Aula sobre o filme “LIMITE” de Mário Peixoto com direção de fotografia e câmera de Edgar Brazil ( alemão, que ficou conhecido no Brasil por seus trabalhos)

“O cinema de Vanguarda no Brasil”

Mário também foi o produtor e o montador do longa metragem, que dura 120 minutos e tem 16 quadros.

Onde foi filmado?
R:

Sobre o filme...

Cinema mudo, mas que conta com trilha sonora, e em alguns momentos pequenas legendas.
Marcou a mudança de Brasil velho para Brasil novo em 1930.


Fotografia

Marcada por corpo e detalhes. (muitos detalhes)
Lindos detalhes alternativos que falam com o filme.

Trilha
Agoniante, mas doce. Em algumas cenas a trilha sonora falava com os personagens e mostrava o que o diretor queria realmente mostrar. As cenas sem a trilha seriam interpretadas de várias maneiras diferente, não que não sejam mesmo assim, mas com a trilha o psicológico interpreta de maneira parecida a sensação da cena.
A trilha causa um sentimento de que ela vai fazer algo, mas não sabemos o que é.

Ele brinca com a tempestade no final. Gosto da maneira que a água se movimenta.

Gostei da subjetividade das cenas e do jogo em mostrar com cuidado os personagens.
O filme iniciou com uma pequena agonia, mas esta é conformada pelas personagens.
Prende a atenção.
É o estilo de filme que me chama a atenção. É muito detalhe que nos faz criar uma história.
Linda cena da mulher andando pela calçada em contra-plongê.
Gosto da cena das árvores, que é uma visão da personagem enquanto caminha.

Desmatamento: reflete a morte e a música fica mais forte e aguda.
Caminho longo, plano aberto.
Detalhes. Tem muitos detalhes que deixam as cenas mais bonitas.
Costurando; linda. A linha dança com o vento invisível. Junção de cena.
Olhar de pensamento triste.

O barco não se move, mas a água faz movimentos e espumas suaves. Sensação de tempo passando e a vida continuando a mesma coisa.
É incrível a mudança de cena, tão visível, mas ao mesmo tempo suave. A junção da fotografia cria uma cena na outra.
A fotografia casa com a outra e elas conversam. A fotografia conversa o tempo todo. Eu vi muitos filmes em um.
É impossível não olhar para os detalhes , pois são tão cativantes e chamativos na doçura dos movimentos. A fotografia conversa entre si com as mudanças de take, criando uma mesma cena.

É um filme mais do diretor de fotografia do que do roteirista O diretor de fotografia estava livre para criar.
Viajante!
Existe o roteiro, mas é livre.
A música cria sensações, principalmente na cena do cemitério...
A aliança transpassa o que ele pensa e as nuvens complementam. (cavalo, detalhe)
Linda cena da flor na mão
Pensamos o que quisermos, é muito subjetivo. Entende-se muitas coisas de uma só.
-Cabeça, mente, desenho do Chaplin na meia.
A cena se abre. O tempo passando.

Na lembrança da vida deles sempre há água.