Tanabi, 10 de Abril de 2009.
10:10
Me arrumei ás 19:35 e ás 20:09 eu já estava no lugar combinado, sorveteria Diomadona.
Quando eu estava passando atrás da Igreja Matriz já avistei a Juliana, e balancei os meus braços, mas ela não viu. Acho que estava pensando muito e não acompanhou o meu movimento desajeitado e elfórico.(risinho)
Chegando na sorveteria, comprimentei a Marine e uma amiga dela, que estavam sentadas tomando sorvete, comprimentei de boca, não parei, continuei andando e abracei a Ju, fiz um comentário " Gorda, como você está magrinha" e me virei para comprimentar o Fábio e a Eloá que estavam do nosso lado sentados. Até brinquei com a Eloá, tadinha.
Eu e a Jú resolvemos depois de uma olhar para a cara da outra e de conversarmos muito, andar pela cidade. E, fomos.Mas antes, compramos sorvete e ela deixou o carro do lado da sorveteria, pois precisávamos andar. Passamos pela praça e descemos a rua do TCC e andamos pela coronél Militão. Quando estávamos virando o quarteirão, eu avistei o Raif, sua namorada a Jéssica, e o Rafael Galli. Sim, eu vi o Rafa. Não desviei como eu imaginava que eu faria nessa ocasião, muito pelo contrátrio, eu acelerei o passo. Chegando perto eles haviam parado para comprimentar o Móoca, e eu comprimentei a Jéssica e o Raif , que fez um gesto que ele sempre faz quando eu os encontro.[ri]
O Rafael segurou o riso, e só deu uma olhadinha sinica... Como ele sempre faz.
A Jú não os comprimentou, só deu Oi e disse " Estou toda melecada de sorvete(ri) , por isso não comprimentei" .
Continuamos andando e ao chegarmos na praçinha do GANOT (é uma escola infantil) avistamos , Juliane, Larissa, Loraine e Ranner.
Eles gritaram de empolgação a nos ver, pois fazia muito tempo que não conversávamos pessoalmente. Eu realmente estava com saudade, mas não uma saudade que mata, apenas uma saudade. Ficamos um tempo lá, mas elas estavam estranhas, falavam de bebida, festas, várias coisas que não fazem parte da nossa realidade . (Falo pela Jú, pois ela também achou isso) E por isso resolvemos andar, voltamos pela rua Doutor Cunha Júnior, que é a rua de cima da Coronél Militão e também a rua de baixo da praça. Eu e a Jú, conversamos muito, não paramos de falar nem um momento. Estávamos a caminho da diomadona para pegar o carro para andarmos, e encontramos o Tupã , o comprimentei, pois estava morrendo de saudade, ele é um fofo. Quando chegamos na esquina da praça, revolvemos descer pela coronél e subir na outra rua, eu queria comprar água. Encontramos novamente com o Rafael e o Raif, e eu levei um susto a ver que o Renan estava namorando com uma menina muito "rodada".... O Rê não é disso, estranhei.
Já no carro eu e a Jú resolvemos procurar um álém, e fomos a procura... Passamos pelo Ganot aonde as meninas gritaram " Cuidado Jú" (ri) e depois passamos pela Praçinha da FET, várias vezes. Depois disso, resolvemos passar em frente da casa do avô do álém, mas... Não chegamos ao nosso destino.
O pior aconteceu e nos sentimos péssimas e com muito azar. Foi o seguinte... Descemos a rua do Correio e na esquina da Sorveteria "esqueci o nome" com o Banespa, batemos em um menino que estáva de bicileta na contra- mão. A Juliana olhou para a mão que vem os carros e não para a contra-mão, estávamos conversando, eu contava uma história para ela... E , de repente ... " Ai meu Deus" .
Nós só vimos o menino rolar longe, ele estava no meio da rua e na contra-mão, um absurdo.
A jú se sentiu culpada, pois poderia ter sido uma criança correndo. Pois é poderia, mas não foi. Ela tremia muito e eu tive que ser forte para passar segurança, ela estava muito preocupada e eu também, mas precisava manter a calma.
Paramos o carro e fomos correndo e tremendo ver o que tinha acontecido, por sorte ele não se machucou, mas estragou a biciceta. Um casal de senhores acharam melhor levármos o rapaz no médico, mas ele não queria. Mas, mesmo assim... levamos-o. Ele não conversava e isso nos deixou assustadas , o nome dele é Jeferson e tem 16 anos, mas cara de 20. Ele estava bem e foi muito legal, não fez boletim e mesmo se fizesse ele seria o culpado também. Eu fui a responsável por ele no Hospital , ás 22:25 ele entrou na sala do médico e logo voltou. Sim, estava tudo bem. O levamos até a sorveteria aonde haviamos guardado a bicicleta, no caminho ele começou a conversar, e nos contou que essa não foi a primeira vez que isso acontecia com ele. Ele já trombou com uma moto e quebrou a perna, já capotou de bicicleta, entre outras coisas de pessoas desligadas e azaradas. Até brincamos que iriamos nos benzer, pois a coisa estava feia. [ri] Nós o deixamos na sorveteria, para pegarmos a bicicleta que havia ficado lá. Oferecemos carona, mas ele não quis. Aliás, a bicicleta não coube no porta mala do Fiesta, ai ele preferiu ir andando, pois a bicicleta estava em condicões e ele também. Passamos os nossos telefones para pagar o pedal que quebrou e ele nos passará a fatura no sábado. A Jú pensa que vai pagar sozinha, mas de jeito algum eu permitiria isso. Vou dividir o valor do conserto.
Passado isso, nos recuperamos e combinamos de não contar nada para as meninas que estávam no GANOT e assim fizemos, na verdade nem paramos lá, passamos andando pela rua de cima (deixamos o carro no mesmo lugar de antes) , eu resolvi que precisávamos animar e eu dei a idéia... " Jú! Vamos correr?! Corremos... (sorrimos) Pareciamos duas doidas, eu logo parei pois me deu palpitação. Eu não posso correr, mas eu precisava e me senti livre, foi ótimo, até comentei com ela de quando eu corri com os meus amigos de baixo de chuva e descalços em São Paulo.
Depois resolvemos passar pela Pracinha da FET e quando estávamos na esquina da casa do Dênis, que é do lado da praça, avistamos o álém e recuamos. Rimos muito e eu fiquei olhando para a cara dele e de seus amigos, mas voltei para trás quando percebi. Saimos rindo e correndo em direção do carro.
Pegamos o carro e passamos com o som no último perto deles, o álém até virou a cabeça para olhar. Isso foi algo que nos fez rir muito... Eu sabia que a felicidade da Jú era momentânea, mas, não cortei essa felicidade.... Só a alertei que ela não poderia chorar durante a noite, pois eu sabia que isso poderia acontecer.
Passamos mais algumas vezes lá, encontramos a tia Regina e continuamos andando. Depois de um tempo paramos no GANOT de carro, mas descemos rápidinho, somente para comprimentar o Rafael Alexandre e o Rodrigo que estavam junto das meninas. Lá em baixo estávam o Rafa Galli e o Renan, mas nem comprimentamos... passamos na pracinha e nada do álém, fomos procurar, mas não o achamos. Imaginamos aonde ele estáva.
Já estava tarde e eu resolvi ir embora, a Jú me deixou aqui em Casa ... E, depois do meu pai reclamar do horário, eu dormi.