terça-feira, 28 de abril de 2009


Incógnito.



Olha para a escuridão silênciosa. Medo.
Mesmo com ele vindo em constantes formas de arrepios, ela adentra na escuridão. Ela ouve o silêncio.
Ouve uma voz vindo de longe.Se assusta, não sabe se fica feliz pelo silêncio ter acabado ou se chora pelo medo da voz que pode não ser a sua. Indaga para a voz:
_Quem está ai?!
A voz responde.
_Quem está ai?!
Ela continua assustada.
_Quem é você?
_Quem é você? A voz repete
Após alguns instantes a voz diz:
_Sou eu.
Pergunta:
_Você?
_Quem acha que sou?
Novamente silêncio. Agora só era possível ouvir o coração batendo ansiosamente. Pensando, " será?Mas...desapareceu".
Corria seguindo a voz. Anima-se com a esperança de ser aquilo.
(Aquilo quem?Aquilo o quê?)
Chora de emoção imaginando ser .
A voz e´a sua.
_Eu sabia disso!(Chora e ri)
_ Por que demorou a me encontrar?Ela pergunta.
_Você sempre esteve aqui, não esteve? Ela responde.
_Sei que nunca estive fora daqui.
_Esteve longe.Muito longe.
O silêncio tornava-se sufocante.Insuportável.
_Quero você comigo.( angustiada)
_Sempre estou contigo. Eu sempre sou você.
_ Eu sei.
Silêncio.Ele agora se torna suportável.Preciso.
Após alguns momentos, mesmo com a respiração ofegante ela diz suavemente:
_Não quero que você seja apenas eu. Quero que seja você. Quero conhecer-te de verdade.
Tenta entendê-la.
_Por que quer me conhecer assim? Já não sabes o bastante sobre mim?
_Gosto de você. Quero conhecer o seu real ser.Nunca conhecemos o bastante de alguém.Sempre há coisas que ficam ocultas.
Ela responde com uma pregunta.
_Você gosta de mim?(confusa)Não deve! Assim demorarei muito para sair daqui.(nostálgica)
_Por que? Está presa a algo ou alguém aqui? O que te prende?
_Nada me prende! Estou aqui espontâneamente.
_Não pode estar! Por que mente?! (Agonia)
_Nunca mentiria para mim!
_Não?!Não mintiria?
_Eu...não...sei.Eu não sei.
A incerteza era frustrante.
_Eu amo você.( Sua expressão era radiante)
_Eu sei.
_Eu odeio você!(podia-se ver o sentimento)
_As duas repetiam juntas:
_Quem somos nós? O que somos nós? Quem somos nós? O que somos nós
?
Uma diz :
_Somos o que o nos permitimos ser.
_Sou o terror da minha história e também minha comédia.
Se entreolham sorrindo.
_Eu sou o espaço aberto e coberto pelo casulo.
_Corpo?
_ Capa.Nada seríamos sem o espaço.
_Nada... Isso já é algo.
_Engraçado.
Após pensar um pouco indaga:
_E quanto a nós?
_Nós?Você e eu? (Ri, abobada)
_Por que está rindo?
_Porque você sumiu há muito tempo e pensei nunca mais te encontrar. Agora... Estamos aqui.
_Talvez eu devesse ser apenas nada.
_Aqui...Só. Mas tenho você, meu ponto de luz. (sua feição muda demonstrando impaciência.)
_Responda-me! Nós num todo...?
(De repente ela se encontra procurando quem achou que lá estivesse)
_Ponto de luz?
"Sempre estive contigo.Sempre estive longe de ti. Mas sempre te amarei"
Busca-te nos teus confins.
Sinta-se.
Ouve-te.
Ama-te.
Detesta-te.
Verá que é simples. Simples demais.
Porém...Sempre, sempre, sempre será...
Complicado.
"Eu quero me encontrar"
"Então vamos brincar de esconde-esconde."
(Você demorou demais)
De Paulhaços e Jóy.

segunda-feira, 27 de abril de 2009


Sonho...
Essa noite eu sonhei que estávamos , Paulo e eu, dentro de garrafas separadas no meio do oceano. Nos viamos, mas o vidro das garrafas nos separava.
Por um tempo grande permanecemos no mar, até chegar em uma casa, na qual era do Vô do Paulo. Lá estávam várias pessoas conhecidas, entre elas o meu tio Nãne, que não me deixava em paz. Eu e o Paulo César estávamos sentados abraçअडोस (coisa constrangedora) em uma escadinha que dava para uma varanda e olhavamos as pessoas em uma piscina que tinha logo no término da escada... E tinha uma guitarra gigante no meio de uma mata e o Paulo apontou e disse " Olha a minha antena" (rimos). No sonho era uma antena mesmo, mas com aparência de guitarra.( Acho que sonhei isso, porque entrei no site da Eliana e vi guitarras pintadas)
Você deve ter se perguntado " O que ela foi fazer no site da Eliana?" aposto.
Eu entrei lá por acaso e resolvi fuçar no Blog daquela Loira
boba।
( http://daquidali.com.br/ )
Voltando ao sonho...
Ficamos durante um tempo assim, só olhando para a piscina e conversando, felizes. Depois de um tempo, meu tio me chamou para ajudá-lo a catar jornais em um quartinho que tinha do lado da casa que era vermelha. Eu fui, mas com cara feia. Eu não queria sair de perto do Paulo, tinha demorado muito para conseguir aquele momento. Ajudei um pouco e ele resmungou algo e já era noite quando eu sai do quartinho e apareci na praça de Tanabi. Vi a minha amiga Janaina, no sonho o Pai dela era o empresário da banda. Sim, eu tinha uma banda (ri). Mas, estávamos sem lugar para ficar, por isso dormimos e comemos na casa da Janaina, que era uma casa engraçada e cheia de enfeites. Lembro de estar sentada na calçada e o "Tonho", pai da janaina, passar com uma jaqueta de roqueiro e nos comprimentar.
Depois disso, voltei para a casa do Vô do Paulo, e foi em um piscar de olhos...
Eu lembro que tinha uma senhora, que era como se fosse uma governanta, que não tirava os olhos de onde eu estava e me ajudava quando o Vô do Paulo não olhava. Ela tinha o cabelo enrolado e era uma senhora muito bem vestida. Tinha duas casinhas ao lado, que eu ia sempre e que me fazia bem, mas eu sempre voltava para a escadinha perto da varanda, aonde o Paulo estava. O chão era vermelho, como antigamente na casa da minha Vó lenna.Era geladinho, gostoso de sentar. (Fechando os olhos para lembrar)
Não sei como terminou, mas lembro de sorrisos e do Paulo.
No sonho nós tinhamos nos conhecido pessoalmente naquele dia das garrafas... Foi um sonho que me fez pensar em várias coisas que não damos importancia, mas que na verdade tem e muita.
Obs: Agora melembro que a Casa inicial, era parecida com a Chacara da minha Vódrinha, lugar esse aonde eu e minhas primas passamos a infância. Eu e a Juliane viviamos interpretando e fazendo dança para apresentar para a nossa familia. Lembrei-में de "Sargento verde, sim senhor!" . Eu Lembrei de um livro com esse nome que eu li quando estava na 5 série , e me peguei á ele para poder escrever as falas, que na verdade foram super expontâneas e improvisadas na hora. (esquecemos ^^)
Até hoje o meu Vôdrinho pergunta se vamos fazer peças novamentes na chacara. (sorri/tadinho)
Vôdrinho e Vódrinha, são meus tios avós que me batizaram :)
O meu sonho foi muito estranho, mas me deixou um sentimento gostoso. Pena que esse sentimento se mistura com tristeza, que é o que eu estou sentindo nesses dias. Mas, escrever me faz bem.
E eu sei que tudo volta ao normal.
Ai ai...
Guitarra de antena?! hahha
Cada sonho.

;*
"Eu queria parar de falar muito. Mas, se eu fizer isso vou morrer e deixarei de ser a Jóyce.
Se eu desabafo, é porque eu necessito.
Não quero magoar ninguém, só quero que entendas.
"

sábado, 25 de abril de 2009


Continuar sendo inútil ou mudar a situação?
Ontem eu tive mais uma crise. Já fazia tempo que isso não ocorria. Mas, aconteceu.
Eu ando muito revoltada. Quero fazer as coisas, mas não posso.
Sempre tem alguém dizendo " Você precisa fazer o tratamento primeiro" .
Nossa!
Eu não aguento mais, não é porque estou doente que vou deixar de viver.
Eu preciso sim fazer algo, se não eu vou piorar o meu psicológico. Parece que as pessoas não entendem isso, querem me proteger no mundinho deles. Mas, isso não é proteção, é opressão . Me sinto sem liberdade para falar, para desabafar com a minha mãe.
Ontem eu desabafei e disse tudo, fui até um pouco louca. Mas, eu precisava fazer isso.
Falei tudo que eu estava pensando e minha mãe só falava " Agora não é a hora". Oras! Me revoltava mais quando ela falava isso. Como assim não é a hora?! Tenho que ter horario para poder desabafar? Ela nunca deixa eu falar sobre o que estou sentindo, sempre vem falando sobre Deus e isso me estressa e muito. A vida passa e se eu não fizer nada a minha vai passar e eu não terei feito nada além de sonhar.
Sempre ela diz que eu sou complicada, mas é ela que não entende que o mundo é simples, basta a gente querer.
É uma cabeça muito retrô, que vive deixando tudo na mão de Deus. Isso para mim, é Burrice.
-BURRICE!
Se é que existe alguém mesmo que tem esse poder todo, ele quer que corremos atrás dos nossos sonhos e felicidade. Não adianta ficar "orando" e não fazer nada.
Eu jamais serei como os meus pais, jamais.
Aliás, como a minha mãe, que tem me machucado muito com esse fanátismo. Eu jamais serei assim e jamais vou fazer um filho sofrer por causa da religião.
Odeio ter que esperar, eu quero é correr atrás dos meus sonhos, como eu estava fazendo.
Em São Paulo, eu estava bem. Conseguindo tudo que eu queria. Passando em testes de curta-metragem, trabalhando, cursinho, amigos que realmente são como eu, exposições [gratuitas ^^] , pessoas diferentes, passeios, conhecimento.
Tudo estava bem, tirando as ligações da minha Vó e as poucas reclamações e preocupações da minha mãe.
" Você está comendo?" Você precisa fazer exame" Eu estou triste, Jóyce" Você vai morrer" Ó, anásia, eu tenho fé que Deus vai trazer a Jóyce de Volta" [aonde já se viu falar isso? Velha do cão] Minha mãe sempre foi contra isso que ela falava. Mas, de uma certa forma me ajudou a piorar. [Ajudou, que irônia]
Me lembro de um passeio pela USP com o Ricardo. Estava tudo bem, até que a minha mãe me ligou. Ela acabou com o meu dia, e não entende.
Eu sei que estou doente, sempre soube. Mas, eu não precisava voltar para essa cidade terrível, aonde eu só fico dentro de casa.
Eu poderia me curar lá em São Paulo. A Minha Unimed vale para lá, era só eu procurar especialistas. Com certeza eu vou ter que ir fazer tratamento lá. Vai dar na mesma. Parece que ela não pensa, que eu sempre vou ter que voltar para lá. Além de gastar mais, pois eu poderia ainda estar morando lá e não gastar com Ônibus, terá também a chatisse de viajar 7 horas para fazer consultas.
Da vontade de sumir!
De morrer logo.Querendo ou não,já estou morta mesmo.
Morta Viva.
Até quem eu achei que não fosse sumir nessa época difícil para mim, sumiu. Não me resta mais nada mesmo. Ainda bem que ainda existem pessoas legais para me animar, se não eu já teria falado Tchau.
Ontem eu só fiz exame porque ela me comprou.
" Se você não fizer o exame, pode esquecer a sua Viagem"
Todos sabem de como essa viagem é importante para mim. Eu fiz o exame, quase chorando e ela fez junto, para ver como dói. " Nossa, agora dói mais"
Falando na viagem, isso é algo que tem me deixado muito mal. Mas, eu evito comentar. Pois, eu já fui muito idiota a um tempo atrás com cena de ciúmes. Tenho medo desse assunto ser desagradável. Mas, eu preciso de respostas. Preciso saber se a pessoa quer mesmo que eu vá, se eu vou poder ficar lá ou na cidade ao lado. Preciso saber para ir resolver isso, se não eu não irei.
Voltando aos meus pais....
Ela e o meu Pai só sabem me comprar. Desde pequena foi assim, mas agora eu não aguento mais...
Ontem depois do meu Pai brigar comigo, pois eu estava desabafando e ele no quarto dele só resmungando e zombando dos meus sonhos. Ele mandou a minha mãe dizer que eu poderia escolher uma calça nova. Mas, eu não preciso de roupa nova. Pra que?! Ele quer me agradar, pensando que muda o que estou sentindo.
Não sei pra que roupa nova. Eu não saio.
Prefiro pegar esses 5oo reais e aplicar em algo útil. E não em uma calça nova, que de nada me é útil. Pena que ele não me da esses 500 reais para eu fazer o que quero. Prefere me dar a calça, pois sai mais barato para ele.
Depois de falar muito e chorar mais ainda. Fui dormir e hoje estou aqui, um pouco melhor, mas ainda com a vontade de sumir... ou de fazer como a AMY WINEHOUSE ou talvez BRITHINEI.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Jú Regina e Jóy Marina em um passeio por Tanabi City.


Tanabi, 10 de Abril de 2009.
10:10
Me arrumei ás 19:35 e ás 20:09 eu já estava no lugar combinado, sorveteria Diomadona.
Quando eu estava passando atrás da Igreja Matriz já avistei a Juliana, e balancei os meus braços, mas ela não viu. Acho que estava pensando muito e não acompanhou o meu movimento desajeitado e elfórico.(risinho)
Chegando na sorveteria, comprimentei a Marine e uma amiga dela, que estavam sentadas tomando sorvete, comprimentei de boca, não parei, continuei andando e abracei a Ju, fiz um comentário " Gorda, como você está magrinha" e me virei para comprimentar o Fábio e a Eloá que estavam do nosso lado sentados. Até brinquei com a Eloá, tadinha.
Eu e a Jú resolvemos depois de uma olhar para a cara da outra e de conversarmos muito, andar pela cidade. E, fomos.Mas antes, compramos sorvete e ela deixou o carro do lado da sorveteria, pois precisávamos andar. Passamos pela praça e descemos a rua do TCC e andamos pela coronél Militão. Quando estávamos virando o quarteirão, eu avistei o Raif, sua namorada a Jéssica, e o Rafael Galli. Sim, eu vi o Rafa. Não desviei como eu imaginava que eu faria nessa ocasião, muito pelo contrátrio, eu acelerei o passo. Chegando perto eles haviam parado para comprimentar o Móoca, e eu comprimentei a Jéssica e o Raif , que fez um gesto que ele sempre faz quando eu os encontro.[ri]
O Rafael segurou o riso, e só deu uma olhadinha sinica... Como ele sempre faz.
A Jú não os comprimentou, só deu Oi e disse " Estou toda melecada de sorvete(ri) , por isso não comprimentei" .
Continuamos andando e ao chegarmos na praçinha do GANOT (é uma escola infantil) avistamos , Juliane, Larissa, Loraine e Ranner.
Eles gritaram de empolgação a nos ver, pois fazia muito tempo que não conversávamos pessoalmente. Eu realmente estava com saudade, mas não uma saudade que mata, apenas uma saudade. Ficamos um tempo lá, mas elas estavam estranhas, falavam de bebida, festas, várias coisas que não fazem parte da nossa realidade . (Falo pela Jú, pois ela também achou isso) E por isso resolvemos andar, voltamos pela rua Doutor Cunha Júnior, que é a rua de cima da Coronél Militão e também a rua de baixo da praça. Eu e a Jú, conversamos muito, não paramos de falar nem um momento. Estávamos a caminho da diomadona para pegar o carro para andarmos, e encontramos o Tupã , o comprimentei, pois estava morrendo de saudade, ele é um fofo. Quando chegamos na esquina da praça, revolvemos descer pela coronél e subir na outra rua, eu queria comprar água. Encontramos novamente com o Rafael e o Raif, e eu levei um susto a ver que o Renan estava namorando com uma menina muito "rodada".... O Rê não é disso, estranhei.
Já no carro eu e a Jú resolvemos procurar um álém, e fomos a procura... Passamos pelo Ganot aonde as meninas gritaram " Cuidado Jú" (ri) e depois passamos pela Praçinha da FET, várias vezes. Depois disso, resolvemos passar em frente da casa do avô do álém, mas... Não chegamos ao nosso destino.
O pior aconteceu e nos sentimos péssimas e com muito azar. Foi o seguinte... Descemos a rua do Correio e na esquina da Sorveteria "esqueci o nome" com o Banespa, batemos em um menino que estáva de bicileta na contra- mão. A Juliana olhou para a mão que vem os carros e não para a contra-mão, estávamos conversando, eu contava uma história para ela... E , de repente ... " Ai meu Deus" .
Nós só vimos o menino rolar longe, ele estava no meio da rua e na contra-mão, um absurdo.
A jú se sentiu culpada, pois poderia ter sido uma criança correndo. Pois é poderia, mas não foi. Ela tremia muito e eu tive que ser forte para passar segurança, ela estava muito preocupada e eu também, mas precisava manter a calma.
Paramos o carro e fomos correndo e tremendo ver o que tinha acontecido, por sorte ele não se machucou, mas estragou a biciceta. Um casal de senhores acharam melhor levármos o rapaz no médico, mas ele não queria. Mas, mesmo assim... levamos-o. Ele não conversava e isso nos deixou assustadas , o nome dele é Jeferson e tem 16 anos, mas cara de 20. Ele estava bem e foi muito legal, não fez boletim e mesmo se fizesse ele seria o culpado também. Eu fui a responsável por ele no Hospital , ás 22:25 ele entrou na sala do médico e logo voltou. Sim, estava tudo bem. O levamos até a sorveteria aonde haviamos guardado a bicicleta, no caminho ele começou a conversar, e nos contou que essa não foi a primeira vez que isso acontecia com ele. Ele já trombou com uma moto e quebrou a perna, já capotou de bicicleta, entre outras coisas de pessoas desligadas e azaradas. Até brincamos que iriamos nos benzer, pois a coisa estava feia. [ri] Nós o deixamos na sorveteria, para pegarmos a bicicleta que havia ficado lá. Oferecemos carona, mas ele não quis. Aliás, a bicicleta não coube no porta mala do Fiesta, ai ele preferiu ir andando, pois a bicicleta estava em condicões e ele também. Passamos os nossos telefones para pagar o pedal que quebrou e ele nos passará a fatura no sábado. A Jú pensa que vai pagar sozinha, mas de jeito algum eu permitiria isso. Vou dividir o valor do conserto.
Passado isso, nos recuperamos e combinamos de não contar nada para as meninas que estávam no GANOT e assim fizemos, na verdade nem paramos lá, passamos andando pela rua de cima (deixamos o carro no mesmo lugar de antes) , eu resolvi que precisávamos animar e eu dei a idéia... " Jú! Vamos correr?! Corremos... (sorrimos) Pareciamos duas doidas, eu logo parei pois me deu palpitação. Eu não posso correr, mas eu precisava e me senti livre, foi ótimo, até comentei com ela de quando eu corri com os meus amigos de baixo de chuva e descalços em São Paulo.
Depois resolvemos passar pela Pracinha da FET e quando estávamos na esquina da casa do Dênis, que é do lado da praça, avistamos o álém e recuamos. Rimos muito e eu fiquei olhando para a cara dele e de seus amigos, mas voltei para trás quando percebi. Saimos rindo e correndo em direção do carro.
Pegamos o carro e passamos com o som no último perto deles, o álém até virou a cabeça para olhar. Isso foi algo que nos fez rir muito... Eu sabia que a felicidade da Jú era momentânea, mas, não cortei essa felicidade.... Só a alertei que ela não poderia chorar durante a noite, pois eu sabia que isso poderia acontecer.
Passamos mais algumas vezes lá, encontramos a tia Regina e continuamos andando. Depois de um tempo paramos no GANOT de carro, mas descemos rápidinho, somente para comprimentar o Rafael Alexandre e o Rodrigo que estavam junto das meninas. Lá em baixo estávam o Rafa Galli e o Renan, mas nem comprimentamos... passamos na pracinha e nada do álém, fomos procurar, mas não o achamos. Imaginamos aonde ele estáva.
Já estava tarde e eu resolvi ir embora, a Jú me deixou aqui em Casa ... E, depois do meu pai reclamar do horário, eu dormi.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

24/01/08 ... Data do Texto. ♥


Ele correu atrás dela। Ele sorria mas tinha vontade de chorar। Ele queria dizer-lhe que quem a ama nunca a abandonaria... ela sabia disso. A chuva era doce.

Ela correu e esqueçeu de tudo. De repente parou ao ver ele sorrindo e com vontade de chorar. Ela percebia que existia essa vontade nele, mesmo vendo os seus labios felizes, ela ja podia enxergar por dentro e queria tomar esse choro para ela.Para que ai sim a chuva fosse Doce.

A chuva continuava intensa.
De repente era como se olhos deles derramassem mais água do que o céu que chorava.
A terra estava inundada. Banhada por um doce que se misturava ao sal das lágrimas de duas criaturas.

A chuva aumentava...Choravam...O sal se misturou com o Doce ,dando um equilibrio.Ela ainda nao sabia ao certo o motivo do choro dele.mas chorava por ve-lo assim ,para ela nao era necessario descobrir o porque das lagrimas dele,mas o necessario era corta-las ,com alegria,para que eles pudessem aproveitar a agua da chuva DOCE.

Ela fitou seus olhos de cor alaranjada nos dele sem vida, e no seu rosto brotou uma expressão de felicidade a qual ele jamais havia visto.
O choro fluia... agora doce. Choravam de alegria. Um oceano estava em volta deles. Voavam por cima da água com a leveza de borboletas. A chuva cessou... o mundo era doce.

E o mundo viveu a doçura das lágrimas deles.


De Jóy Jóia e Paulhaços

Seeking Closure




Gravações.
: )
Tomarozzi me ensinando a sambar... E o desenhista conversando comigo.
[rindo]


.

Ahhh! Hoje eu acordei estranha.
Dormi muito mal... Sonhei, conversei e me levantei muito durante a noite.
Sabe quando você acorda com vontade de Sumir?! Então, estou com essa vontade. Mas, não tenho motivo, fora a saúde, que tem me deixado triste.
Ontem eu estava tão bem, como eu não ficava a muito tempo.Acho que eu não gosto mais dessa felicidade, me faz ficar boba e fraca. Segunda-feira eu voltei a falar com vários colegas, isso foi bom. Mas, ao mesmo tempo eu me sinto sem ninguém.Não adianta falar com muitos colegas e não sentir sinceridade. Não falo isso por todos, Jamais. Sinto sinceridade falando com os que eu realmente sei que gostam de mim. Mas, tem alguns que veem falar comigo, não sei porque, parece que é para me encher. Desculpem a minha sinceridade, mas é verdade. As vezes quando estamos bem sempre aparece alguém para levar a felicidade embora. Aliás, para tentar.
Acho que eu estava sociavel demais esses dias. Isso é bom, mas no momento eu não quero isso. Quero viver a minha vidinha exclusivista, ajudando quem pedir, sem precisar pedir por ajuda também. Eu não queria ficar em Tanabi no feriado, várias pessoas que eu não falo mais, estarão na cidade. Inclusive o Rafa Galli, que a 1 ano não fala comigo, depois de ser meu grande amigo, resolveu ser idiota ao ponto de esquecer tudo que já passamos. Nem quando ele morava na França ele fazia as coisas que está fazendo agora. Mas, ele nem deve saber que eu fico triste de não ser a primeira pessoa que ele liga quando chega em TANABI.Mas, tudo bem. Eu não serei tonta de pedir para voltar a falar com ele. Na última vez que ele veio, ele perguntou por mim. Mas, não me ligou e pelo jeito não quer mesmo a minha amizade, que foi e sempre será sincera. Mas fora isso... O Que me alegra nesse feriado, é que o meu amigo, Rafa da Boina, virá me visitar e se perder por Tanabi. (sorri) Isso me alegra, saber que enquanto alguns não ligam para mim, outros fazem o contrário, e querem ficar perto de mim. Mesmo eu estando assim, tão chatinha últimamente. Espero poder ser uma boa companhia para o Rafa.E outra coisa boa, é que a Jú também vem, eu estou morrendo de saudade dela. Vamos sair, Jú?! Mas, por favor, o meu sair é "ir comer Salada de Fruta" , odeio andar por tanabi e se isso eu fizer, corro o risco gigantesco de ver o Fransciscano(Rafael Galli).
Nesse feriado Tanabi estará lotada de pessoas de fora. Isso torna a cidade agradável para rever velhos amigos.
Ahh! Continuo estranha.
Mas, escrever sempre me ajuda.
Logo eu melhoro.












Ai, ai.

sábado, 4 de abril de 2009


Sempre fui muito egoísta.
Mesmo com muitos amigos, queria a atenção somente para mim.
Lembro-me bem, da 6 série, que foi quando a minha melhor amiga, fez amizade com a aluna nova.
Senti-me deixada de lado. E, revoltadamente, parei de falar com ela.
Várias críticas sobre a nova companheira de classe, mesmo sem conhecê-la.
A tratava com desprezo, para mim, ela era, a menina que roubou a minha melhor amiga e prima.
Com o tempo, esse ciúme foi desaparecendo. Eu achava que ele já era inexistente... Mas, isso era o que eu pensava. Na verdade ele estava ali, guardado. Em algumas ocasiões, se manifestava, mas, eu não percebia. Ultimamente tenho sido muito possessiva e exclusivista. Fato esse, que me deixa triste comigo mesmo.
Não quero ter escravos, mas sim, AMIGOS. Quero que me amem... Mas, sem eu precisar implorar por isso.
Preciso parar com essa mania, de achar que vou perdê-los. Ninguém é de ninguém. E,mesmo que os nossos amigos tenham outros amigos, não significa que eles,nos abandonarão.
O que importa é como eles nos tratam. E, não como tratam os outros.

sexta-feira, 3 de abril de 2009


Livro; E, Para o resto da minha vida...
Autor: Wallace Leal V. Rodrigues.
O Pintinho
Eu tinha dez anos quando encontrei, entre minhas colegas, a primeira amiga de verdade.
Nossa camaradagem tornou-se a coisa mais importante para mim.
Entretanto, eu era de natureza exclusiva e me sentia violentamente enciumada sempre que ela manifestava interesse por alguma coisa que nada tivesse a ver comigo.
Mamãe compreendeu o que estava ocorrendo.
Um dia ela chamou-me para ver uma ninhada de pintinhos que havia acabado de sair do ovo.
Fiquei encantada. Eram umas coisinhas lindas, feitas de suave veludo cor-de-ouro.
Em meu entusiasmo, colhi um deles na mão. Mas apertei-o com tanta força, que, por um pouco, não o sufoquei. Ele, naturalmente, lutou para escapar até que, desvencilhando-se, correu para longe de mim.
Mamãe notou o meu desapontamento e disse:
"Pegue um outro, mas procure segurá-lo suavemente. Se você o prender com muita força, por instinto, ele vai querer fugir."
Fiz uma segunda tentativa e o pintinho aninhou-se quietinho na palma de minha mão. Sentei-me muito feliz e sorri para mamãe. Foi quando ela me disse:
"Sabe, meu bem, as pessoas, neste mundo, são como esses pintinhos.Quando agarramos com muita força aqueles que amamos, tentando aprisioná-los em nossa mão, eles, naturalmente, não se sentem bem. E lutam por readquirir a liberdade, como fez o primeiro pintinho que você pegou.Mas se os colocarmos na palma da mão, sem fechar os dedos, de modo que sintam apenas o nosso calor, percebem logo que não desejamos aprisioná-los, pelo contrário, apenas aquecê-los com um pouco de nós mesmos, sem a pretensão de exigir-lhes nada.Foi o que sucedeu com o segundo patinho.
Aquilo me impressionou muito e guardei a lição.
Não quero dizer que deixei de sentir ciúmes, pois isso infelizmente faz parte da natureza humana. Todavia quando o exclusivismo fala mais alto em meu espírito, controlo-me mentalizando a figura daquele pintinho na palma de minha mão.
Foi assim que aprendi a manter junto de mim aqueles que, pensando seriamente, desejo que permaneçam perto de meu coração.